abril 29, 2010

A segunda - Bom de Cama

Foi divertido ir com Du ao barzinho encontrar casais de amigos. Já era tarde quando surgiu aquela vontade. Liguei pra um, pra outro, e sobrou o que eu mais temia, pois com esse tenho um vínculo afetivo até hoje, e se não é mais forte, é justamente por evitá-lo. Mas cedi aos meus desejos. E lá estava ele, lindo como sempre, o homem que foi por muito tempo o homem da minha vida. Ele que antes do Du era o que sempre busquei em alguém, ele por quem quase enlouqueci, ele que é todo errado e foi tão certo pra mim.

Começou no carro, no caminho para a casa dele. Eu chorava. De saudade, de medo, dos meus sentimentos. E ria, e o amava, de todas as formas. Da forma que sempre foi com ele, intenso, impulsivo, invasivo. Incomparável. Já era tarde do dia seguinte quando ele me deixou em casa. Havia marcas pelo meu corpo. Havia um sorriso bobo no meu rosto. E o medo por ele que se perdeu. Mas o amor ainda estava alí.

Du veio me ver a noite, nem precisei evitar o sexo (algo que nunca fiz, aliás), ele ainda estava cansado da noite anterior e assistimos um filminho bem abraçadinhos.

Em comum com a primeira traição apenas ser uma noite em que nos vimos, mas não transamos, e a escolha de um parceiro conhecido. E claro, a total satisfação.

Diferente, pois o desejo de dar mais prazer que receber, a fantasia de prover, não foi tão evidente. Mas de certa forma estava ali para o sexo e nada mais. E isso me dá tesão. Apesar de ter sido bem excitante trocar juras de amor. Amor bandido.

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