maio 12, 2010

Ensaios e conclusões

Após mais de um mês de traições semanais, um descanso. E a vontade de racionalizar sentimentos. Mas são só emoções.

Descobri que não gosto do perigo, não traio pelo proibido. Não quero por meu relacionamento em risco. E isso me fez parar essa semana. Como disse anteriormente, o amante não faz sentido sem o oficial.

Também não traio por vingança, ele nunca me deu motivos para isso. Não o desrespeito, não penso nele como um corno ou nada assim, não saio com sensações de alma lavada. Pelo contrário, quando estou com outro procuro esquecer que ele existe, é um momento meu, íntimo. Tenho sentimentos de satisfação pessoal.

Du me dá todo suporte emocional, intelectual, sexual. Sinto que o que busco nos outros é apenas um ato, de pouca importância, que não vale riscos. Pode-se dizer que é frívolo, mesquinho, pequeno. Mas esses pequenos atos me acalmam, equilibram, e parecem tão fundamentais.

A namorada perfeita x a puta desclassificada

Ou apenas prazer. Luxúria talvez.

Exemplo: sexo oral. Não é sempre igual, mas é sempre bom.

O boquete no meu namorado é bom porque ele faz o melhor 69 do mundo, sempre me faz gozar naquela boquinha. No "bom de cama" é bom porque ele bate na minha cara e me chama de vadia. No Sr. Certinho é bom porque ele fecha os olhos, pega nos meus cabelos bem de leve e prefere gozar nos peitos. No "amigo com benefícios" é bom porque falamos a mesma língua no sexo, ele tem o pau maior que os outros e coloco fundo na garganta, fodendo-o com a boca bem molhada até engasgar.

O sexo oral é só a preliminar, tudo o que vem depois é também diferente com cada um e sempre bom. Porque eu escolheria apenas um?

Dizem que o sexo sem envolvimento é uma masturbação terceirizada. Assim que sinto.

Já o resto, o namoro, o dormir junto, dividir o mesmo teto, o passear de mãos dadas, o ir ao cinema, o jantar romântico, a viagem de férias, é sempre diferente, porém não é bom com qualquer um. É bom com ele. Assim como o comprometimento, o compreender, o ser flexível diante de adversidades, o apoiar até em momentos difíceis, o aguentar a sogra, é só pra ele.

O que vem agora? Isso tem fim? Acredito ser possível, é uma fase que pode ser passageira. Pensei até que possa ser medo de me envolver demais, medo de sofrer, medo de perder a liberdade, a paz, medo da entrega total.

Talvez quando ou se eu sentir que é pra valer, da parte dele e da minha, talvez pare.

Por enquanto essa necessidade que sinto é positiva.

3 comentários:

  1. Gosto muito do seu blog. Você parece sincera e verdadeira. O que não é pouca coisa.
    Continue. Com carinho. H

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  2. Gosto muito do seu blog. Você parece sincera e verdadeira. O que não é pouca coisa.
    Continue. Com carinho. H

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  3. Obrigada H. Continuarei enquanto houver tesão. Fique a vontade para comentar. Beijos.

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